Quem diria???

How evil are you?

Piercings 2

Pronto como eu sou aficcionada dos piercings gostei muito de saber duas coisas: 1) aqueles televisores na estações de metro efectivamente servem para alguma coisa; 2) Que vai ser adoptada uma directiva da Comunidade Europeia que regulariza a quantidade de niquel nos piercings como medida para controlar o nível de níquel no corpo humano.Para protecção das pessoas como eu que desejam furar-se todas.

Oráculo

Engraçado como esta prenda sob forma de piada suscita-me a vontade de escrever este post. Este é o chamado oráculo das respostas rápidas. Fazemos uma pergunta e jogamos uma pedra de duas faces com um boneco em cada (como indica a figura) sobre uma mesa como se fosse um dado.E a resposta como que por magia é dada sobre o boneco da face que calhou.

É sempre uma enorme tentação de saber o futuro, de saber as respostas correctas, o que fazer e que decisões tomar (ou existe sempre aquela esperança de alguem ou de alguma entidade poder tomar esta determinada decisão dificil para ser essa coisa e não nós a acarretar com as consequências). Sim, não, talvez, quem dera. Nem sim, Nem não antes pelo contrário. Eu gostava que esta pedra funcionasse mas o meu espirito científico/pragmático não me permite sequer viver nessa ilusão tão tentadora.

Visto

A Noiva Cadaver

Não sendo fã de desenhos animados, banda desenhada ou bonecada em geral adorei este filme sob uma prespectiva mais científica e mais argumentativa. Fiquei fascinada com a quantidade de pormenores visuais que cada personagem transportava. É até um crime só ver o filme e não ter um acompanhamento com todos os efeitos especiais, com todos os minusculos pormenores que cada cena acarreta, cada piada, cada personagem traz na sua figura. Sabe a pouco. E em mim ficou gerada uma curiosidade enorme de ver o making of do filme. Uma espécie de filme musical com grandes sketches musicais. Uma boa banda sonora. Um argumento original que recria todo um universo à parte, funcionando em parte como desmistificação da morte/culto dos mortos e a desmistificação do casamento e das relações.

Espécie de religião...

É como uma espécie de obrigação que qualquer crente practicante tem de cumprir nas suas mais diversas religiões. Este fenómeno passa-se comigo desde a adolescência. Sinto-me na obrigação de acompanhar/comprar cada novo disco, cada novo cd, a carreira e os desenvolvimentos de determinados cantores. São como dívidas contraídas em diversas fases da minha vida, principalmente durante a adolescência. Dividas essas que reflectem a descoberta da musica, amores platónicos, desamores, a descoberta do activismo político, as agruras do dia a dia, as primeiras crises existênciais, a descoberta da poesia, etc...etc... Mesmo que nos dias hj muita dessa música não desempenhe o mesmo papel, que eu nem sequer a ouça, religiosamente compro os cds como paga desse favor tão importante que me foi prestado. Estranho não? De vez em quando penso sobre isso...

Os felizes contemplados são: Janis Joplin, The Doors/Jim Morrisson, Patti Smith, Tracy Chapman.

Prendas Natalícias

Marketing do pior...

Agora que tamos na época de as criancinhas serem anunciadas aos altifalantes dos hipermercados ou centros comerciais pq se perderam dos seus respectivos progenitores, eis que estava eu maravilhada a ouvir um desses anuncios: " Sra. Genoveva à caixa central que o joãozinho martins seu filho está a sua espera..." eis que deparo com uma pérola do marketing do carrefour, um cartaz com grandes paragonas que dizia: " Esta semana aproveite é a semana do porco!" Adorei, não sei quem são os porcos se os clientes, se os trabalhadores mas o titulo tá muito bem escolhido, ainda se fosse a semana do perú disfarçava por causa do natal mas assim é simplesmente lindo....Continuem!

Prendinha de Natal...

O meu senhorio é um amor daqueles à antiga! Atão não é que hoje resolveu entregar a todos os arrendatários uma prenda logo pela manhã em correio registado? Que querido não era nada mais nada menos do que: UM AUMENTO DE 9 EUROS NA PORCARIA DA RENDA!!!!

Obrigada amor, há muito que ninguém me alegrava assim as minhas manhãs, só queria era poder retribuir na mesma moeda e não posso!!!!!

Na cantina..

Há pormenores que escapam às pessoas. Há muitos meses sempre que almoço na cantina aqui do INETI observo um casal de velhotes que chega sempre religiosamente à mesma hora e religiosamente se senta nos mesmos lugares. Ambos reformados, antigos trabalhadores. Ela vem de braço dado nele, nota-se que deve ter tido um acidente vascular cerebral, tem um olhar vidrado, é mecânica, segue por onde o marido lhe diz para ir, não tem vontade própria. Ele tem uma cara entre o embaraçado e o orgulhoso, carrega o peso de cuidar da mulher (um boneco sem vontade que ele ama), muito arranjado e meticuloso. O ritual é sempre o mesmo, sentam-se, se o marido escolheu carne para ambos, ele pega no prato dela e parte-lhe o bife aos bocadinhos, se foi peixe, ele tira-lhe as espinhas e desfaz o peixe. Em seguida no fim da refeição bebem café, ele pede, ele põe o café à frente dela e ela mecanicamente bebe. Ela mecanicamente executa movimentos de sobrevivência, mas não questiona. Não sei o que chama à atenção neste quadro. A inversão dos papeis que a sociedade sempre me ensinou, que eu questiono mas não deixo de cair nestas pequenas armadilhas. A mulher aqui é o ser cuidado, não aquele que toma como missão cuidar dos outros.

Amigos II

"Eu não quero ser eu"
"Eu não quero escravisar ninguém"
"Eu não quero ser racional"


São os desejos meus e dos meus amigos para o futuro....

Amigos

"....eu costumo dizer que moro sobre os meus sapatos..." Oscar Mourave

Piercings e o Inverno

Os nórdicos não devem ter muito piercings especialmente nas suas extremidades em contacto com o frio ( sim pensamentos que me assolam a mente). Pois eu eu tenho sofrido bastante com os meus das orelhas agora com estas vagas de frio, fico com as orelhas tipo blocos de gelo pela manhã... ko de qualquer modo a minha orelha não é a desta foto, mas tá bem fornecida na mesma... Pronto ok é o natal que me trantorna o espirito...

PostSecret

Tá-me a irritar à grande II

...os pais natais trepadores que se vêm nas janelas dos prédios de Lisboa, que se vendem ao preço da uva mijona nas lojas dos chineses. Parece que desde a parvoíce das bandeirinhas nas janelas do euro se gerou um vazio na cabeça das pessoas, mas pq? Dificuldades dos lisboetas de comunicação com o mundo??Mau gosto simplesmente? Estupidez pura?

Visto

Oliver Twist

Anda-me a irritar...

1) ir comprar O Publico no Domingo e ver o titulo da revista Sábado: "Estilo de vida Gay está na moda", o que estes senhores querem dizer com este titulo? Não tinham uma afirmação mais homofóbica que pudessem pôr na capa? ( ah pois não era politicamente correcta), nem li a reportagem mas só o titulo é assustador.

2)ouvir e ver a Enya nos ecrans do metro, irrita-me o ar angelical/naif e o nome do album/música Amarantine. Arghhh!!!!!!!!

3)Irrita-me a Shakira que não deixa os bébezinhos em paz quer nos cartazes dos concertos quer nas capas dos albuns e depois ainda tem albuns com este nome brilhante: Oral Fixation. Tá tudo dito...

Ai Ai...

Pronto não me posso esquecer que sou uma flor de estufa a minha garganta começou a dar sinal de vida esperemos que isto não se agrave...

Bolas!!!!!!!!!

Citando a lésbica assanhada quando lhe perguntei o que tinha acontecido aos comentários do meu blog:

"...devem ter ido fazer as compras de natal."

é sempre bm saber que os comentários deste blg têm vontade própria e espirito consumista!!! (tb tu brutus meu filho????)

Visto

Broken Flowers - Flores Partidas (Dos raros títulos de cinema razoávelmente bem traduzidos, sempre tem alguma coisa a haver com o titulo original)

Bom ou o problema é meu ou ando na onda dos filmes que não aquecem nem arrefecem. Este foi mais um. Um Bill Murray com um desempenho muito idêntico ao seu desempenho no "Lost in Translation", parecia quase a mesma personagem um pouco mais fria e apática. O mesmo tipo de humor mas apenas mais escasso. Um filme à imagem da sua personagem principal, apatico, frio e cru. Um argumento com alguns bons momentos. Um filme com algumas cotas das minorias preenchidas: um negro e uma lésbica. Um filme que não me provocou nenhum tipo de reacção, até tenho alguma dificuldade em escrever sobre ele.

(Aqueles fatos de treino todos diferentes e todos iguais que o Bill Murray têm algum simbolismo ou eram simplesmente feios como a p...?)

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Após uma ausência forçada por motivos alheios à minha pessoa e inerentes aos informáticos e electrotécnicos do meu local de trabalho eis que volto ao activo com a minha mania que sou engraçada e que sei escrever alguma coisa!

Visto

Proof - Entre o Génio e a Loucura

Não sendo nada de extraordinário este filme traz à superfície uma questão interessante. As mulheres na ciência, ou mais genéricamente o protagonismo e desempenho/visibilidade das mulheres em qualquer área.

Como em todas áreas, aqui numa curta passagem podemos nos aperceber duma matemática cujo trabalho é ignorado, esquecido e confundido com o de outro matemático. Desde sempre foi assim nos séculos passados nas ciências, nas artes, na literatura. Mulheres cujas pinturas/esculturas/livros/textos eram assumidas por pseudónimos masculinos ou pelos próprios maridos/companheiros/colegas de profissão.

Este filme tem mais dois pormenores interessantes: um é uma piada matemática que me caiu no goto (sim ok eu sei que ninguém vai achar piada, mas que se lixe, tantas cadeiras de matemática que eu tive haviam de me dar algum prazer! Então:o protagonista pertence a uma banda e nessa banda são todos matemáticos e eles têm uma musica que se chama i e o que acontece quando eles tocam essa musica? fica tudo silencioso e eles ficam a olhar para a assistência! ahhaha, pronto pq o i é um número pertencente ao grupo dos números imaginários!!!), outro aspecto interessante que é sempre abordado neste tipo de filmes é o facto de a vida activa dum matemático brilhante durar menos do que um jogador de futebol (estranho e os matemáticos não têm facilidades no pagamento de impostos...tsk tsk) e estes atingirem o pico de actividade aos 20 anos, depois ou enloquecem ou vivem das glórias de juventude.

Um ponto fraco é o facto de o argumento girar em torno duma demonstracção matemática sobre números primos e nunca chegar a explicar em que é que essa demonstracção realmente consiste (eu sei sim, eu e a minha necessidade insistente de dar utilidade às milhentas cadeiras de matematemática e afins que tive), acho que daria mais realidade/interesse ao filme (por aqui se nota que o filme é baseado num romance onde é dado mais enfase à parte romanceada).

Velhice I

Pq é que à medida que envelhecemos, ou à medida que eu vou observando as pessoas mais velhinhas tenho uma certa tendência para rotulá-los e colocá-los em duas caixinhas: aqueles que glorificam os tempos da ditadura e os outros aqueles que dizem mal de todas as gerações posteriores aquela onde estão inseridos.

Visto

O Fiel Jardineiro

A questão do filme reflecte principalmente as questões que ele coloca a quem o vê para além do argumento em si. Para além de toda a história que rodeia a lógica capitalista do lucro fácil das grandes companhias farmacêuticas, das vidas dispensáveis, da miséria no continente africano e da ajuda humanitária este filme tem como objectivo questionarmos sobre o que se entende por ajuda humanitária, por organizações humanitárias, ajuda individual, ajuda intitucional.

Podemos/devemos nós enquanto seres humanos ajudar individualmente uma situação pontual de alguém que nos implora por ajuda? Acho que toda a gente me vai dizer, podemos, melhor até devemos e eu penso sim claro ajudamos uma criança que se abeira de nós e nos pede comida, resolvemos o problema naquele instante e daquela criança, sentimo-nos bem com isso mas não resolvemos a fonte do problema, não resolvemos o problema da fome de milhões e da exploração sem escrupulos. Devemos nós contar com as instituições humanitárias? Para que de forma organizada possamos prestar ajuda de forma mais dinâmica, mais efectiva e de mais longo prazo? Na minha cabeça surge um grande ponto de interrogação. As instuições governamentais ou não governamentais têm sempre protocolos a seguir, burocracias, estão sempre dependentes de forma directa ou directa de outros, de subsidios, de ajudas que nunca são inocentes, de ajudas que exigem sempre algo em troca. As instituições governamentais ou não governamentais estão sempre dependentes dos poucos escrupulos seus e dos que as rodeiam.

Ao mesmo tempo faz-nos ver cada vez mais que convem aos países do chamado "1ºMundo" que África esteja no estado de miséria que está,dá-nos jeito, são as nossas vidas dispensáveis, são as nossas cobaias e ao mesmo tempo são as nossas paisagens e animais selvagens, são as nossas especiarias e as nossas riquezas naturais, é um mundo de fácil exploração.

O filme: os meandros da experimentação dum novo medicamento duma grande companhia farmacêutica que visa erradicar a tuberculose em àfrica, um projecto megalómano com o objectivo nos milhões de lucro. Um produto ainda não finalizado cujos teste são feitos in loco em populaçoes na miséria no Quénia. Assassinatos, denuncias, herois e acontecimentos reais.

Gostei do filme pelas questões que suscitou em mim, gostei da banda sonora,da fotografia.

Visto

FlightPlan

Um pânico de filme. Um filme tipicamente americano. Uma história a meu ver pouco credível. Um engenheira de motores de propulsão que sabe quase mais do avião onde viaja que a própria tripulação. Engraçado toda a acção se passa num daqueles aviões novos de 2 andares, um mundo novo. Uma nova profissão aqui inserida: Air Marshall (alguém me pode dizer se efectivamente estas pessoas vão efectivamente estar presentes em qualquer voo realizado? fantasia ficção? ou só na América?)
Nem me apetece descrever o que senti.
A presença constante da ameaça terrorista nos outros passageiros. Um passageiro muçulmano a quem toda a gente culpa a quem toda a gente cobra os actos de terrorismo.
Uma cena final patética em que o muçulmano acaba por pedir desculpa à americana, como se duma desculpa pelo 11/9 se tratasse, uumas metáforas muito forçadas e mal utilizadas. Enfim a não ver...

Já cá cantam

Eu sabia que ela me vinha visitar!

Maria Rita
9 e 10 Janeiro
20€ a 60€
Coliseu dos Recreios
21:30